terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Peças Finais e Relatórios

Coleta dos textos finais para avaliação:

  • Relatório sobre a banca por Bruno Gama
  • Relatório sobre a banca por Karen Ponce
  • Relatório sobre a banca por Nara Yoko

  • Peças Finais por Bruno Gama
  • Peças Finais por Karen Ponce
  • Peças Finais por Luiz Guilherme
  • Peças Finais por Nara Yoko
  • A Saga Final do Interdisciplinar

    Nossa, juroooo que escrever nunca foi meu forte, mas vamos lá! Tentar neh!

    Lembro da gente indo no primeiro dia de aula, do 2º semestre, para ficarmos em um grupo bom e pegarmos um tema mais legal ainda, baseados nas informações do inter passado.
    Nosso grupo dá até novela (rs), inicialmente éramos 5: Bruno, Karen, Lugui, Fabio e Nara, qdo mas que surpreendentemente o Fabio, PLUFT......... não vai mais na facul, ficamos super na mão, sentimos a falta dele no decorrer do trabalho, mas como ninguém nessa vida é insubstituível, tivemos que correr atras do nosso.
    Uma caracteristica que pude ver no meu grupo, é a maturidade, houve momentos de stress total, mas ninguem nunca deixou ir pro pessoal, sabia que era momento e no decorrer do trabalho, SEMPRE nos demos muito bem, acho que somos muito mais amigos do que simples colegas de grupo.
    Confesso que qdo. descobri que o Mario Cravo Neto explorava a espiritualidade da religião Candomblé me deu uma certa indisposição, até dei uns gafes no começo por isso, aii vi que não tinha nada a ver que era coisa da minha cabeça e segui em frente.
    Acho que realmente aprendemos a trabalhar como equipe e passamos isso na apresentação, tudo na vida tem seus altos e baixos e terminamos 2009 em alta, graças a Deus.
    Espero que seja assim em todos os inters da minha vida, pq ouuuuu trabalho complicado...rsrs! Acho que o único trauma que ficou para todos nós, foi no bolso...rsrs! Afinal fizemos o trabalho mais caro do mundo.....rsrs

    Deus abençoe nós todos, feliz natal e prospero ano novo!

    bjo bjo

    CAPA DO DVD e SELO DO CD

    Fizemos as artes da capa do DVD e selo do CD, baseadas na idéia do Poster!
    Decidimos imprimir o selo em PB, considerando o alto custo geral do trabalho!

    O Dia D

    D de decisivo, derradeiro. Correr contra o relógio para conseguirmos entregar tudo em dia nem sempre era o suficiente. Noites mal dormidas - às vezes nem dormidas - mau humor, stress. Com o desenvolvimento do nosso trabalho crescia também a ansiedade e o medo, que foram devidamente estabelecidos nos membros do grupo na segunda-feira (30/11), o primeiro dia de apresentações do Inter. Como seriam dois dias de apresentações (30/11 e 04/12) e os grupos seriam sorteados entre as duas datas, nosso grupo desejava ser sorteado logo na segunda-feira para se livrar desse peso. Particularmente, eu achei melhor nosso grupo sobrar pro segundo dia, pois estávamos completamente despreparados e nervosos. A cada grupo sorteado que se apresentava à frente da banca, arranjávamos mais motivos pelos quais nosso trabalho estava péssimo. Imaginávamos mil e uma possibilidades de contornar uma possível DP. Estávamos definitivamente consumidos pelo pessimismo: para a banca, não existia nenhum trabalho bom o suficiente, qualquer palavra fora de lugar, confundida, gaguejada, qualquer recurso aparentemente sem justificativa na apresentação era motivo de questionamentos que caíam pesando toneladas sobre as cabeças de nossos colegas. Isso nos deu vontade de mudar tudo, refazer as animações, montar um novo PDP, mas como a entrega das peças gráficas era na segunda-feira, independentemente do dia da apresentação do grupo, isso não seria possível. Aliás, a correria em cima da hora para imprimir as peças gráficas nos deu uma grande dor de cabeça, a única peça realmente bem impressa foi o pôster. Pecamos nisso, passamos o fim de semana consertando defeitos e ainda assim deixamos passar alguns deslizes que foram obviamente notados pela banca.

    Na sexta-feira, eu e o Luiz Guilherme ficamos encarregados de defender o projeto, já que eu organizei a parte teórica e ele foi o responsável pelo conceito de criação do trabalho. Mesmo com uns dias a mais para ensaiarmos e com o escuro total na sala foi impossível controlar o nervosismo. Tentei me policiar para não me equivocar ou me contradizer e justamente por ficar medindo as palavras, elas não saíram tão naturalmente como eu ensaiara outrora. Falamos sobre o fotógrafo, suas técnicas e sua mensagem, aspectos que apesar de eu dominar devido às inúmeras pesquisas sobre, me atrapalhei na hora de expô-las à banca. Apresentamos a iconografia que levantamos, ou seja as cinco fotografias do livro Mario Cravo Neto: The Photographs que já foram expostas aqui, o nosso conceito de criação, a paleta de cores, os storyboards e, por fim, as animações que nos custaram noites de sono. Apresentamos também um resumo das pesquisas com o público que, por falta de tempo, não ficou grande o suficiente, mas que foi uma etapa importante no nosso trabalho. Já que as animações são subjetivas e passam uma mensagem não-literal, foi curioso observar as diferentes interpretações que as pessoas - da área do Design ou não - tinham de elementos como as flores, as bolhas ou o "vulto preto".

    Depois da apresentação, era hora de ouvir os professores. Na banca estavam Helena Sordilli (orientadora do Inter), Cristine Bem e Canto (fotografia) e Claudio Gusmão (animação). Eles destacaram a importância da falta de meio-tons entre o preto e o branco na nossa identidade visual, pois isso reforçava a ideia de contraste tão presente nas fotos de Mario Cravo; elogiaram o efeito de retícula que empregamos em algumas imagens por assemelhar-se com a luz lateral que o fotógrafo utilizava em suas fotos de estúdio; encararam bem a subjetividade de nosso tema, interessaram-se pelas metáforas e ressaltaram o poder religioso que as animações expunham, sendo que os mesmos pediram anteriormente para focarmos mais na técnica do fotógrafo. No fim, conseguimos unir um pouco de suas técnicas ricas e suas metáforas poderosas - infelizmente, nem todos os professores entenderam, mas torcemos para que haja uma discussão saudável entre eles em relação a isso. Os maiores problemas foram a falta de áudio na animação para celular e o descuido com as peças gráficas, outros tipos de observações foram meras falhas de interpretação de alguns professores (visto que outros entenderam perfeitamente). Sinceramente, não acho que essas observações devam ser levadas em consideração pelo grupo que, ao meu ver, conseguiu passar a mensagem proposta.

    Esse trabalho me engrandeceu muito. Como pessoa, universitária e futura profissional. Talvez pelo fato de ter sido a pessoa que mais leu e pesquisou sobre a vida e obra de Cravo Neto, por ter família baiana e por já ter tido contato com o candomblé, esse trabalho me tocou de forma única. Nunca olhei pras suas fotos com preconceito ou desdém, sempre me transmitiam uma paz diferente da qual a gente se esforça pra conseguir nos dias de hoje. Tentamos transmitir um pouco dessa paz também, com os traços delicados e toques coloridos das ilustrações do Luiz Guilherme, mas sem perder todo o mistério e força espiritual que possui a obra desse grande fotógrafo brasileiro.

    segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

    A temida apresentação

    A segunda-feira, dia da entrega das peças finalizadas e primeiro dia da banca, foi apenas um prolongamento do nosso domingo, com um breve cochilo entre os dois dias, alguns membros privados desse direito ao cochilo. O dia foi bastante corrido, já que não nos restou escolha senão imprimir todas as peças gráficas no mesmo dia, o que infelizmente acabou causando alguns problemas nas impressões, principalmente na do PDP, o que provavelmente nos fez perder alguns pontos com a banca.

    Enfim, conseguimos entregar todas as peças finalizadas a tempo, só restava esperar que o nosso grupo fosse sorteado e finalmente apresentar o trabalho. Nosso grupo não foi sorteado no primeiro dia, talvez isso tenha sido bom, estávamos cansados, estressados, e não havíamos ensaiado a apresentação, mas mesmo assim, eu queria ser sorteado no primeiro dia, para poder tirar o interdisciplinar da cabeça e me concentrar nos outros trabalhos pendentes da faculdade.
    Nas três apresentações do primeiro dia, os professores da banca não perdoavam, procuravam problemas nos menores detalhes dos trabalhos e pressionavam, não importa quanto o trabalho estivesse bom. Enquanto os professores da banca falavam dos trabalhos dos outros grupos, nós imaginávamos quais dos argumentos eles iriam usar na nossa apresentação, o sentimento geral do grupo era, basicamente, terror.

    A sexta-feira, segundo dia de apresentações, finalmente chegou, havíamos planejado melhor a apresentação, estávamos descansados, mais calmos, mas ainda nervosos graças às apresentações anteriores, como fomos o primeiro grupo a chegar completamente, fomos os primeiros a apresentar.

    Foi decidido que apenas a Nara e o Luiz Guilherme falariam durante a apresentação, visto que a Nara foi responsável por boa parte da pesquisa e o Luiz Guilherme por boa parte da produção das peças finais, dessa forma a apresentação ficaria menos atrapalhada e menos parecida com aquele famoso jogral escolar.Foi apresentado o fotógrafo junto a um pouco do seu trabalho, a nossa pesquisa, o processo de conceituação, os storyboards, e finalmente as animações. A apresentação no geral foi boa, os dois estavam um pouco nervosos e acabaram se atrapalhando algumas vezes, mas nada que tenha desvalorizado a apresentação.

    E então chegou a hora dos comentários da banca. Para a nossa surpresa, o nosso trabalho foi recebido muito bem, muito melhor do que esperávamos. O nosso maior medo era que os professores não entendessem algumas partes da animação e criticassem justamente isso, mas a subjetividade da nossa animação acabou sendo um dos maiores pontos positivos. Também foi elogiado o estilo dos traços e o uso do preto sobre o branco, sem meios tons, o que tornou a espiritualidade da animação muito mais forte, se comparando aos trabalhos de Cravo Neto. Os detalhes das animações das gotas, das flores e das bolhas, também foram bastante elogiadas, o que me deixou orgulhoso, já foram feitas por mim.

    Mas não recebemos apenas comentários positivos, a maior crítica se deu pelo fato da animação para celular não ter som. Na animação para web, poderíamos fazer alguns ajustes em certos movimentos, encurtar o tempo de algumas passagens para talvez inserir uma cena nova que reforçasse o sentido da animação, e a cena em que bolhas saem da orelha da personagem talvez tenha sido subjetiva demais.

    Acabei percebendo que estávamos assustados em vão, nosso trabalho acabou sendo muito bem sucedido, senti uma aprovação da banca, mesmo com as críticas negativas.
    Aprendi realmente muita coisa com esse projeto, tanto na parte prática como na teórica. Em relação aos problemas das animações, pretendo conversar com o professor Gusmão para discutir como consertá-los, para dessa forma alcançar o verdadeiro potencial das animações.

    Animações

    O resultado final de todo a nossa pesquisa, trabalho, negociações com os orientadores, noites em claro, enfim... as animações finalizadas.
    Os personagens foram desenhados pelo Luiz Guilherme, eu fui o responsável pela animação dos personagens e dos outros elementos na maior parte da animação para web, a animação para dispositivo móvel foi produzida, em sua maior parte, pelo Luiz Guilherme. A musica usada como trilha sonora para a animação para web é "Jigsaw Falling Into Place" do Radiohead.
    A animação foi produzida em Adobe Flash com desenhos à mão finalizados em Adobe Photoshop e vetorizados em Adobe Illustrator, a musica foi editada em Sony Sound Forge.

    PDP

    A Proposta de Desenvolvimento Projetual contém os objetos de pesquisa, apresenta o conceito de criação, os storyboards completos das duas animações, a paleta de cores e a linguagem visual deve ser de acordo com o projeto final.
    Nosso PDP foi feito usando o Adobe Illustrator, o Adobe Photoshop e finalizado no Adobe In-Design.

    Segue o link para download do PDP completo em PDF.
    Download